Fisioterapia no Domicílio

A pensar nas pessoas que por algum motivo estão incapacitadas de sair de casa, devido a limitações físicas, a Lisboa Physio oferece a possibilidade de efectuar fisioterapia em sua casa, no conforto do próprio lar!

Esta deslocação não terá nenhum inconveniente para os utentes, pois a Lisboa Physio possuí todo o equipamento necessário através de equipamentos portáteis e técnicas específicas para atender os utentes sem sair de casa.

campainha

O atendimento em sua casa proporciona diversas vantagens:

  • Proporcionar bem estar e comodidade ao utente e aos seus familiares;
  • Economizar tempo e recursos com a deslocação do utente;
  • Recuperação acelerada através de um acompanhamento logo no início dos sintomas ou primeiros dias de uma recuperação pós-cirurgia;

Temos como colaboradores, Fisioterapeutas licenciados, com uma larga experiência profissional em todas as áreas de actuação da fisioterapia.

A Escoliose

A coluna vertebral como um todo deve estar alinhada na vertical. Normalmente, quando olhar para alguém de lado, verá três ligeiras curvas – uma no pescoço, uma no tórax e uma na região lombar. Se olhar para essa pessoa de costas a coluna não deve apresentar qualquer curvatura. Se a coluna apresentar uma curvatura para o lado, esta será chamada de escoliose.

Essa curvatura poderá orientar-se para a direita ou para a esquerda e variar em gravidade desde muito leve e quase imperceptível a grave.

A escoliose poderá localizar-se na parte inferior da coluna (a curva lombar), na parte média da coluna (a curva torácica) ou ir desde a parte inferior à superior (a curva toracolombar). Em alguns casos para além da curvatura primária existe outra que é normalmente adquirida como forma de compensação, e faz com que o conjunto apresente uma forma de S.

Estas curvaturas poderão ser classificadas em:

Escoliose funcional ou postural: a coluna é estruturalmente normal, mas parece curvada por causa de outra disfunção, como diferença no comprimento das pernas, ou espasmos musculares nos músculos das costas. A curva é geralmente leve e muda ou desaparece quando a pessoa se inclina para os lados ou para a frente.

Escoliose estrutural: Nestes casos, a curvatura é fixa e não desaparece quando a pessoa muda de posição. Existem diferentes tipos:

Idiopática. Isto significa que a causa não é conhecida. Mais de 8 em cada 10 casos de escoliose são idiopáticos.

Neuromusculares. Isto significa que a curvatura é causada por uma condição que afecta os músculos e nervos das costas. Por exemplo, pode ocorrer em alguns casos de distrofia muscular, poliomielite, paralisia cerebral, ou neurofibromatose. Cada uma dessas condições tem outros sintomas e problemas, para além da escoliose.

Lombar degenerativa. Resultado da degeneração assimétrica da coluna vertebral.

Congénita. Isto significa que a coluna não formou correctamente durante o desenvolvimento do bebé no útero.

A escoliose idiopática é sem dúvida a mais frequente e pode ocorrer em qualquer fase da infância. Não se sabe como ou por que ela se desenvolve. Não é devido à má postura e estudos demonstram que o seu aparecimento não poderá ser evitado. É mais comum durante as fases de crescimento mais rápido, na adolescência, entre os 10-12 para as raparigas e os 11-16 para os rapazes. Cerca de 1 em cada 40 crianças têm algum grau de escoliose. A escoliose leve afecta em igual número rapazes e raparigas. No entanto, a escoliose moderada ou grave, é mais comum em raparigas.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

Na maioria dos casos o aparecimento da escoliose é gradual e indolor.

A escoliose pode causar dor leve e desequilíbrio muscular. Se a escoliose se torna mais severa, pode provocar alterações mais visíveis. Isto ocorre quando a coluna vertebral sofre uma curvatura acentuada para o lado, puxando as inserções musculares, ligamentares e das costelas, fazendo com que:

Se a escoliose for na região torácica, as costelas e omoplata formam uma protuberância num dos lados das costas.

Se a escoliose for na região lombar, provoca uma rotação anterior da pélvis e pode parecer que uma perna é maior que outra.

Se a escoliose se tornar grave e não for tratada, pode causar problemas como por exemplo, dor persistente nas costas e pode desencadear problemas respiratórios ou cardíacos se a deformidade na região torácica for muito grave.

Uma boa avaliação, incluindo uma história clínica, exame da coluna vertebral e exame neurológico são necessários para ajudar ao diagnóstico de uma escoliose. A escoliose é geralmente perceptível quando se abaixa, notando-se que um dos lados do tronco fica mais elevado que o outro. No entanto, muitas vezes uma escoliose de grau leve a moderado pode desenvolver-se sem ser percebida pela criança ou pelos pais. Isso prende-se com o facto de se desenvolver durante a adolescência, em que as crianças se tornam mais auto-conscientes e é mais raro os pais observarem a criança sem roupa, de forma a poder identificar o problema.

A confirmação do diagnóstico pode ser feita através de um raio-X à coluna que irá permitir medir o grau de curvatura.

Para informações sobre o nosso programa de tratamento poderá consultar o seguinte link:

https://lisboaphysio.com/2019/12/19/escoliose-avaliacao-e-tratamento/

Escolioses (Avaliação e Tratamento)

escolioses

O nosso Fisioterapeuta Carlos Guerreiro especializou-se no tratamento de patologias e deformidades que afectam a coluna vertebral, incluíndo Escolioses.

Para tal, desenvolveu em 2012 um Programa específico para a correcção de Escolioses, procurando dar o melhor tratamento possível a cada caso.

Consulta

Na 1ª Consulta será feita uma avaliação e investigação do seu caso particular e proposto um programa de tratamento.

A avaliação do paciente consiste no seguinte:

– Anamnese detalhada

– Avaliação Postural nos 4 planos

– Fotografia Postural nos 4 planos

– Testes de Flexibilidade da Coluna Vertebral

– Medição da Escoliose com Escoliómetro

– Medição do Comprimento e de possível dismetrias

– Análise de Exames Complementares de Diagnóstico (RX, TAC, RM,…)

Será ainda realizada a primeira sessão de tratamento.

1ª Fase do Programa

Esta fase do programa é composta por 10 sessões de Fisioterapia Postural com o objectivo de alivio da dor e correcção postural. São utilizados os seguintes métodos e complementos:

– Reeducation Posturale Globale (RPG)

– Chaînes Physiologiques de L. Busquet

– Tracção Manual da Coluna Vertebral

– Orthopaedic Medicine (Cyriax) e Mckenzie;

– Massagem de Relaxamento e Descontracturante

– Electroterapia, Ultasonoterapia e Termoterapia sempre que necessário.

Na última sessão é realizada uma reavaliação para verificar quais os resultados obtidos no tratamento e se é necessário continuar ou alterar o plano de tratamento.

2ª Fase do Programa

Nesta fase do programa será proposto um plano de tratamento com o objectivo de reintegração e reforço muscular ou será realizada uma prescrição de exercícios para realizar em casa ou no ginásio perto do local de residência. São utilizados os seguintes métodos nesta fase:

– Reeducation Posturale Globale (RPG)

– Pilates e Yoga;

– Musculação e Cardio-Fitness;

– Treino Funcional;

– Exercícios de Schroth Method;

Nesta fase, em casos mais severos poderão ainda ser propostas algumas ajudas ortopédicas e/ou terapias complementares, tais como:

– Ortoprotesia (precrição de colete e/ou palmilha correctiva);

– Nutrição e Psicologia.

Acidente Vascular Cerebral (AVC) Conselhos Úteis

A recuperação depende da intervenção da Fisioterapia PRECOCE!

A LisboaPhysio coloca-se ao dispôr na reabilitação do utente com sequelas de AVC, com tratamentos de Fisioterapia na nossa clínica ou ao domicílio. Com a ajuda da Fisioterapia, conseguirá atingir este objectivo: RECUPERAR A SUA INDEPENDÊNCIA!

Como são prestados os cuidados de saúde?

A Fisioterapia é a chave para recuperar a marcha, integrar o lado afectado nas actividades diárias, prevenir dores e limitações de movimento, estimular a actividade de músculos afectados… Além das técnicas de reabilitação funcional, o Fisioterapeuta presta ainda apoio à família, em várias questões, nomeadamente no posicionamento (se estiver acamado), transferências, disposição das mobílias, aquisição e treino com auxiliares de marcha (só quando necessário), forma de vestir, técnicas de higiene e conforto.

A LisboaPhysio avalia cada caso clínico e determina o plano terapêutico mais adequado em função das expectativas do utente e da sua família.

Caso tenha sofrido um AVC ou conheça alguém que tenha sequelas decorrentes de um AVC, saiba que…

Deverá procurar iniciar a fisioterapia o mais precocemente possível, uma vez que os primeiros 6 meses de recuperação são cruciais. Este é o período durante o qual ocorrem as maiores evoluções, sendo que a recuperação com Fisioterapia deverá ser intensiva e, se possível, diária, iniciando logo assim que tenha alta hospitalar.

Algumas consequências do AVC…

O acidente vascular cerebral é uma das disfunções neurológicas que afecta mais pessoas, e talvez seja ainda uma das mais incapacitantes. A OMS classificou o AVC como a 3ª principal causa de morte nos países desenvolvidos, a seguir às doenças coronárias e ao cancro, sendo que é ainda a 2ª principal causa de morte na população acima dos 60 anos de idade.

Os sinais e sintomas característicos decorrentes do AVC variam de acordo com a área do Sistema Nervoso Central (SNC) afectada, podendo traduzir-se em défices dos níveis de consciência, do controlo motor, da sensibilidade, das funções visuais e da fala.

A intervenção dos cuidados de saúde deve ser sempre específica a cada condição, com objectivos e planos de reabilitação bem definidos. Para tal, o Fisioterapeuta desempenha o papel de facilitador da recuperação e o papel de educador, envolvendo sempre os utentes e as suas famílias no processo terapêutico.

A família do utente e/ou outros elementos cuidadores desempenham um papel fulcral na rentabilização das capacidades funcionais e, consequentemente, numa melhoria da qualidade de vida.

Cinesioterapia Respiratória (Fisioterapia Respiratória)

fibrose11

Estes últimos anos, especialmente pela razão do aparecimento de numerosas resistências bacterianas e pelas mensagens alarmistas relativas às cada vez mais numerosas prescrições abusivas de antibióticos em medicina geral e hospitalar. Lembramos que em numerosos casos, a fisioterapia pode representar uma alternativa ao uso de determinados medicamentos.     

 

A fisioterapia respiratória, ainda denominada pelos médicos por Cinesioterapia Respiratória, é aplicada em todas as idades, sendo que devido às particularidades do seu aparelho respiratório, as crianças e bebés estão mais expostas a infecções respiratórias, que podem ter consequências graves para a função respiratória.

 

 

Diversas são as etiologias responsáveis pela acumulação de secreções. Nas crianças a fisioterapia respiratória aplica-se principalmente nas seguintes patologias: Bronquiolite, Bronquite, Fibrose quística, Síndrome de imobilidade ciliar, Pneumonia, Atelectasias, Pneumopatia, Infecções respiratórias, Rinite alérgica, Sinusite, Bronquiectasias e Asma Brônquica.

 

 

A fisioterapia respiratória visa a libertação das secreções que causa a obstrução das vias aéreas centrais e periféricas e a promoção da função respiratória normal de forma eficaz.

 

A desobstrução depende fundamentalmente de 5 etapas que por sua vez são interdependentes umas das outras: desobstrução nasal, fluidificação das secreções, mobilização e progressão das secreções, mobilização do tórax e expulsão.

 

 

O objectivo do fisioterapeuta é restituir a ventilação à área comprometida.

 

Em pediatria, as bases das técnicas de fisioterapia estão muito próximas às empregadas para os adultos. A diferença importante situa-se na adaptação da idade mental e física do paciente.

 

Conforme a idade, utilizam-se técnicas empregadas em neonatologia ou as utilizadas para o adulto. Entretanto, a problemática é diferente por três motivos:

– comportamento mecânico específico do sistema toracopulmonar da criança;

– técnicas necessariamente passivas devidas à não-cooperação associada à idade;

– necessidade de uso precoce das técnicas devido às possíveis repercussões sobre a função pulmonar.

 

Em geral, são utilizados:

– aerosóis;

– ventilação dirigida e controlada: Expiração Lenta e Prolongada;

– pressões vibrações associadas ou não a uma aceleração passiva do fluxo expiratório;

– técnicas de tosse provocada ou voluntária. O choro da criança facilita a subida de mucos e provoca uma tosse eficaz;

– técnicas de evacuação: aspiração por via bucal e nasal;

 

O fisioterapeuta controla ainda a aplicação de uma boa higiene respiratória:

– supressão dos irritantes respiratórios (fumo) e da poluição ao redor da criança;

– higiene corporal perfeita da criança;

– evitar mudanças de temperatura.