Programa Personal Golf Physio

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Este programa nasce da dedicação e paixão que Carlos Guerreiro tem pelo golfe e pela sua profissão, sendo este programa a junção destas duas paixões, através do investimento na formação contínua e complementar à licenciatura em Fisioterapia e ao curso de Treinador de Golfe.

 

  

Estrutura do Programa “Personal Golf Physio”

·         Avaliação Física Específica para o Golfe;

·         Rastreio Geral da Saúde (Lesões Antigas, etc…)

·         Sessões de Fisioterapia e Terapias Complementares (Reeducação Postural Global, Cadeias Musculares, Osteopatia, Pilates);

·         Prescrição de Exercícios de “Warm-Up” e de “Cool-Down”;

·         Prescrição de Exercício Físico aeróbio e anaeróbio;

·         Plano Alimentar;

·         Análise do Material Desportivo (calçado, tipo de vareta dos tacos, bolas, trolley, etc);

·         Acompanhamento Psicológico;

 

Assim, pretende-se com este programa melhorar não só o desempenho do jogador no campo de golfe, mas também a saúde e o bem-estar do jogador.

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FRACTURA DO OSSO UNCIFORME NO GOLFE

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O osso unciforme ou hamato é um osso da mão que pode ser distinguido pela sua forma de gancho, com um processo que se projecta para a superfície palmar. Está situado na parte interna do carpo. O seu nome deriva do Latim hamtus, que significa “gancho”. Esta fractura é pouco frequente e surge por excessiva compressão ou rotação ocorrendo fractura de stress quando o osso é lesado por repetitivos microtraumas. Por ser uma fractura muito pequena, muitas vezes não é visível num RX normal.

O carácter repetitivo da técnica e os erros cometidos durante o impacto são as principais causas desta lesão. Nesta situação clínica, os golfistas referem dor difusa e profunda e/ou reduzida capacidade de preensão, verificando-se estabilidade fraca no local e dor à flexão resistida do 5º dedo. As fracturas crónicas podem levar a ruptura dos tendões flexores dos 4º e 5º dedos e neuropatia do nervo cubital.

Pubalgia na prática do Golfe

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A pubalgia é a expressão de sintomas localizados no nível do púbis, com irradiações dolorosas em direcção aos adutores, aos abdominais e às arcadas crurais.

Essas irradiações não são constantes, de acordo com a gravidade da pubalgia.

O golfe apresenta um gesto que dissocia a mobilidade dos ramos pubianos.

As influências que vêm do braço e as que vêm do apoio ao solo estão em contradição no nível da bacia.

O jogador de golfe deverá ter uma boa mobilidade da cintura escapular e da bacia para manter um movimento fluido e fácil, prevenindo-se, assim, de toda a sobrecarga no púbis.

A pubalgia é muito menos frequente no golfe do que no ténis, no futebol ou no rugby. Por outro lado, o jogador de golfe deverá cuidar da articulação dorsolombar para evitar nevralgias dos nervos abdominogenitais.

Nesse caso, o jogador apresentará dor no nível do baixo ventre, da virilha e algumas vezes dos testículos.

A simples liberação da coluna vertebral será a solução dessa patologia em curto espaço de tempo. Para estabilizar este problema, que tem característica reicidivante, será necessário o tratamento pelas cadeias musculares.

Frequentemente, questiona-se se o golfe é bom para a coluna vertebral. A resposta é simples: sim. O movimento do golfe é o mais natural, pelo menos para a coluna vertebral, porque é um movimento sinuisoidal.

Por outro lado, a prática do golfe coloca em evidência as colunas que têm fraca mobilidade e que necessitam de um tratamento, tanto para obter a fluidez do gesto como o conforto físico.

O golfe, nesses casos, é um revelador, e não um agressor, como ele é frequentemente considerado.

Fontes de pesquisa:

Busquet, L. (2001). Les Chaînes Musculaires Tome III – La Pubalgie. (pp. 111 – 113). Paris: Éditions Frison-Roche.