Tendinite é o nome utilizado para classificar a inflamação de um tendão ou da sua bainha envolvente. As mais comuns são a tendinite da coifa dos rotadores (ombro), epicondilite (cotovelo), tendinite do punho, tendinite aquiliana (tornozelo) e a tendinite rotuliana (joelho).
Os sintomas podem variar de dor e rigidez local, a uma sensação de queimadura em torno da articulação afectada pela inflamação do tendão. Algumas pessoas apresentam ainda edema (aumento de volume – inchaço), associado a um aumento da temperatura local e a eritema (vermelhidão). Quando prolongada no tempo, uma tendinite pode desencadear outros tipos de lesões, como a ruptura total do tendão, e ainda microlesões nas estruturas que rodeiam o tendão.
Normalmente, uma tendinite piora depois de realizar esforços excessivos, movimentos repetitivos e más posturas, sendo que é comum surgir rigidez muscular em resposta à “agressão” que o tendão sofreu nessas actividades.
Quando esta condição limita as tarefas diárias, perturba o sono e põe em risco o desempenho profissional, significa que a lesão evoluiu negativamente e o prognóstico de tratamento é mais reservado.
A Fisioterapia é a solução para lhe promover mais conforto e saúde, uma vez que não só aborda as alterações químicas (decorrentes da inflamação), utilizando meios electrofísicos, como também reeduca o comportamento mecânico do tendão, aliviando o stress a que este é submetido durante o movimento. Deste modo, poderá obter uma acção dupla: tratar o sintoma e tratar a causa!
Saiba que, se não tratar a tendinite a tempo, está a fomentar uma condição crónica, que tende a piorar ao longo da vida. É que os anti-inflamatórios só lhe aliviam a dor, a causa continuará…